O Grande Prêmio da Hungria de 2025 deixou um rastro de polêmica que incendiou as mídias sociais e o mundo da Fórmula 1. O tetracampeão mundial Max Verstappen causou comoção ao questionar a vitória de Lando Norris no circuito de Hungaroring, alegando que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e os comissários demonstraram parcialidade em relação ao piloto da McLaren. Segundo Verstappen, quem realmente mereceu a vitória foi seu companheiro de equipe, Oscar Piastri. No entanto, a resposta do chefe da McLaren, Zak Brown, foi imediata e, em apenas cinco palavras, conseguiu silenciar o holandês, deixando o paddock em suspense.
A corrida em Hungaroring foi um espetáculo de alta tensão, com a McLaren consolidando seu domínio na temporada de 2025 ao conquistar mais uma dobradinha, liderada por Norris e seguida por Piastri. No entanto, o que parecia uma comemoração para a equipe britânica rapidamente se transformou em um turbilhão de discussões. Verstappen, visivelmente frustrado após terminar em quinto lugar, não hesitou em expressar seu descontentamento na coletiva de imprensa pós-corrida. “A vitória de Norris não foi justa. A FIA e os árbitros tomaram decisões que favoreceram a McLaren. Piastri estava liderando a corrida e merecia vencer”, afirmou o piloto da Red Bull, conforme relatado pela DAZN. Essas palavras desencadearam uma polêmica que rapidamente viralizou, capturando a atenção de fãs em plataformas como o Facebook.
O incidente que provocou as críticas de Verstappen decorreu das ordens da equipe da McLaren durante a corrida. Na volta 44, com Lewis Hamilton se aproximando perigosamente dos pilotos da McLaren, a equipe decidiu priorizar Norris no pit stop para protegê-lo de um possível undercut do piloto da Ferrari. Isso permitiu que Norris emergisse à frente de Piastri, que liderava a corrida até então. No entanto, a estratégia incluía um acordo tácito: Norris cederia a posição para Piastri assim que a ameaça de Hamilton passasse. O que se seguiu foi um drama que manteve os espectadores na ponta dos assentos. Norris, inicialmente relutante em ceder a liderança, levou 22 voltas para cumprir a ordem da equipe, finalmente deixando Piastri passar na volta 68, com apenas três voltas restantes.
A decisão da McLaren de inverter as posições foi dividida. Para alguns, foi um ato de justiça esportiva que respeitou o desempenho de Piastri, que liderou durante grande parte da corrida. Para outros, incluindo Verstappen, foi uma atitude que refletiu o favoritismo da FIA em relação a Norris, já que os comissários não intervieram na estratégia da equipe. Verstappen, conhecido por sua franqueza, não poupou críticas. “Se a FIA tivesse sido imparcial, teria investigado as ordens de equipe da McLaren. Isso não é corrida, é manipulação de resultados”, disse o holandês, segundo declarações da AutoGear.
A resposta do chefe da McLaren, Zak Brown, foi tão breve quanto contundente. Em entrevista à ESPN, Brown simplesmente disse: “Vencemos de forma justa, Max está errado”. Essas cinco palavras repercutiram no paddock e nas redes sociais, gerando milhares de reações em plataformas como o Facebook, onde os fãs debateram acaloradamente se as acusações de Verstappen eram bem fundamentadas ou simplesmente um reflexo de sua frustração com o fraco desempenho da Red Bull na Hungria. A resposta sucinta de Brown não apenas encerrou o debate, como também projetou uma imagem de confiança e serenidade, reforçando a posição da McLaren como uma equipe unida e focada na vitória.
O Grande Prêmio da Hungria não foi apenas um campo de batalha na pista, mas também um cenário de tensões fora dela. Verstappen, que terminou a corrida em um decepcionante quinto lugar, também se envolveu em um incidente com Lewis Hamilton que foi investigado pela FIA. Segundo La Vélez, os comissários analisaram uma colisão entre os dois pilotos na disputa pelo 11º lugar, mas decidiram não aplicar penalidades, concluindo que nenhum dos pilotos teve culpa clara. Esse veredito adicionou mais lenha à fogueira das críticas de Verstappen, que expressou sua descrença no que considerou uma falta de consistência nas decisões dos árbitros. “Nada realmente funciona”, foi ouvido, segundo o Motorsport.com, refletindo sua frustração não apenas com a FIA, mas também com o desempenho de seu Red Bull RB21, que não conseguiu encontrar o ritmo ideal no circuito húngaro.
Por sua vez, a McLaren saiu do fim de semana mais forte, não apenas pela dobradinha, mas também pela forma como lidou com a situação interna. Oscar Piastri, que conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1, demonstrou maturidade notável ao evitar a polêmica. “Estou feliz com a vitória. A equipe tomou a decisão certa”, comentou o australiano em entrevista à Antena 2. Sua calma contrastou com a intensidade de Verstappen, gerando ainda mais apoio à McLaren nas redes sociais, onde as hashtags #HungarianGP e #McLaren dominaram os trending topics.
A controvérsia também colocou em evidência a relação entre Norris e Piastri, dois pilotos talentosos que, apesar de compartilharem a mesma equipe, competem para provar seu valor. A decisão de Norris de finalmente ceder a posição a Piastri foi vista como um gesto de fair play, embora não isenta de tensão. O diretor da equipe, Andrea Stella, apoiou a estratégia em uma declaração à ESPN: “Queríamos uma dobradinha para a McLaren e conseguimos. Lando e Oscar são profissionais e hoje mostraram que a equipe vem em primeiro lugar.” Essa narrativa de união e sucesso coletivo repercutiu entre os fãs, que compartilharam postagens sobre a dobradinha da McLaren em plataformas como o Facebook.
O impacto dessa controvérsia vai além da corrida em si. Verstappen, que ocupa o terceiro lugar no campeonato com 185 pontos, observa a McLaren consolidar seu domínio, com Piastri liderando a classificação com 266 pontos e Norris logo atrás, com 250, segundo dados da LA NACION. A frustração do holandês reflete não apenas o desafio de competir contra uma McLaren em ascensão, mas também as dificuldades da Red Bull em otimizar seu carro, conforme revelado pelo Motorsport.com, que destacou problemas com a estratégia de pneus da equipe.
Enquanto o circo da Fórmula 1 se prepara para as férias de verão, o Grande Prêmio da Hungria de 2025 será lembrado como um ponto de virada, tanto pelo domínio da McLaren quanto pelas declarações explosivas de Verstappen. Resta saber se o tetracampeão mundial conseguirá canalizar sua frustração para resultados na pista ou se a McLaren continuará sua marcha triunfante. O certo é que os fãs continuarão a discutir esse drama nas redes sociais, onde cada postagem sobre Norris, Piastri e Verstappen gera milhares de interações. Em um esporte onde cada segundo conta, essa controvérsia provou que as palavras podem ser tão impactantes quanto as ultrapassagens na pista.